Eis que uma ideia é o mote para um grande desafio:
“Criar uma rede de percursos pedestres para dar a conhecer o vasto território Paivense”.

Desde logo pensamos em definir 9 percursos, um por cada uma das 9 freguesias, em forma circular, com partida e chegada na Igreja Matriz em cada uma delas. (atualmente são 6 freguesias devido à união de freguesias de 2013)

Esta visão resulta da nossa perceção de que era possível fazer mais. Estava ao nosso alcance criar a dinâmica certa que levasse os paivenses a conhecerem o seu próprio território, para tantos desconhecido. Sentimos que podíamos desempenhar um papel importante na identificação dos locais de interesse e na criação das rotas que levassem as pessoas até às nossas maravilhas.
Acreditamos que podíamos ser uma alavanca do turismo e uma grande ajuda a quem nos visita e acima de tudo sabíamos que a força de vontade supera qualquer desafio!

Estávamos em junho de 2020, quando demos o primeiro passo para abraçar este desafio e depressa percebemos que era fundamental trazermos para o nosso movimento associativo, Centro Sol Nascente, elementos de todo o Concelho, que dominassem o território e que com espírito de missão e voluntariado quisessem integrar este projeto.
O primeiro objetivo foi concluído com facilidade e conseguimos gerar um grupo coeso com visão e conhecimento técnico diversificado. Delineamos os locais que eram de maior interesse e construímos no papel a rede de percurso a que demos o nome de “PayváPé”.

“PayváPé”, resulta da junção das palavras “Payva” e “a pé”, sendo que “Terras de Payva” foi o nome desta região e “andar a pé” é o método privilegiado para percorrer os percursos.

O conceito foi apresentado a todas as Juntas de Freguesia e ao Município de Castelo de Paiva, e recebemos o apoio unânime de todas estas entidades e um grande empenho destes na concretização do projeto.

Mas a nossa força está no voluntariado, refletida numa vontade insana de lutar por esta terra com toda a nossa energia, empenhando todo o nosso esforço e tempo sem obter qualquer compensação financeira. Não efetuamos candidatura a nenhum fundo europeu e acreditamos que assim ainda está a fazer mais sentido. PayváPé não é um projeto profissional, cheio de “pompa e circunstância”, mas uma prova de amor à terra, à natureza e ao próximo!

Está o mote lançado e em breve estará também o objetivo alcançado.